Tudo isto que és tu
Sinto-te, não defino. Sei que és isto que não se resume, que não se confina na clausura de uma expressão usada tantas vezes, errada vezes demais. Penso-te e sei que há isto que eu não sei o que é, de onde nasceu. Uma flor a
Sinto-te, não defino. Sei que és isto que não se resume, que não se confina na clausura de uma expressão usada tantas vezes, errada vezes demais. Penso-te e sei que há isto que eu não sei o que é, de onde nasceu. Uma flor a
Sou em mim todas as pessoas, lugares e momentos a entrarem pelos poros. Sou as experiências, as devastadoras e as regeneradoras, os voos rasos e a asfixia estratosférica. Vejo através da pele, para lá da aparência, aquilo que mora depois de tudo o que é
É o encaixe perfeito. Duas peças alinhadas na sintonia de uma mesma arritmia. Na tua mão. É na tua mão que me pertenço por inteiro. Inteiramente completo nos nós dos teus dedos que entrelaçam poemas que não sei escrever. É por impulso que pulso um
O que me apetece dizer-te de cada vez que te vejo? Como dizer-te tudo o que vive porque vives? Como falar de tudo o que nasce de cada vez que nasces em mim? Tenho tantas palavras guardadas numa caixa desarrumada num sótão poeirento. Dentro de