Sobre a urgência de amar, todos os dias. Era preciso começar pelo amor, só que nenhum dos dois sabia como. Ficou esquecido entre as certezas iludidas de que já se tem o que outrora se quis. Ficou perdido entre as sombras que escurecem a verdade
Foi nos teus lábios que soube, por fim, a que sabe vencer.
Não me ensines como amar, amarei como sei, à minha maneira. Pode não ser grande coisa, pode ser uma merda. Será. Mas deixará de ser amor, só porque não se enquadra nessas normas e regras cuspidas pelos outros? Quero lá saber do que os outros
Tenho sede. Foi o que disseste antes dos lábios. Tenho fome. Foi o que sorriste antes dos corpos. E, assim, se entornou o prazer pela pele que aprisionava a vontade crua de possuir cada milímetro de eterno. Sei que estou rendido, quando a única salvação
