Memória fotográfica

Se pudesses ver o que os meus olhos fotografam, todos os dias, saberias o prazer que é parar o tempo com as pálpebras abertas. Saberias que o presente se faz de múltiplas eternidades. Saberias que a vida vive-se pela capacidade de tocar o infinito com um olhar e percorrer o eterno em duas mãos que se abraçam. Atrás da retina, vive uma exposição itinerante de momentos capturados em reflexos assimétricos do mundo. Tenho imagens deslumbrantes, de cores intensas, guardadas abaixo da superfície. Jamais serão publicadas. Há coisas que não existem para se ver, vivem para se sentir.

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